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É normal ouvir pessoas dizerem que existem alimentos bons e ruins para a saúde do corpo. Porém é preciso rever esse discurso. Não existem alimentos bons ou ruins, existem apenas alimentos.

Os alimentos que consumimos possuem diversas funções no corpo, como nutrir células e fornecer energia para as tarefas cotidianas. Entretanto, nenhum alimento tem o poder de causar uma doença, nem mesmo curar alguém.

Os maiores índices de predisposições às doenças ocorrem devido a um estilo de vida. Sendo assim, o seu comportamento é o que pode aumentar ou diminuir as chances de desenvolver doenças.

O que é bom ou ruim é o hábito alimentar de cada um. Um exemplo: duas pessoas podem gostar de carne gordurosa, porém uma é disciplinada e come um pedaço normal de vez em quando. Já a outra pessoa come um pedaço bem gorduroso pelo menos umas três vezes por semana. Consumir essa gordura ocasionalmente não é ruim, mas manter esse hábito e consumir de forma exagerada pode acabar prejudicando a sua saúde ao longo do tempo.

Terrorismo nutricional

Vários nutricionistas chamam a categorização de alimentos entre ruins ou bons de terrorismo nutricional. Constantemente recebemos uma enxurrada de informações divergentes sobre a alimentação, o que gera confusão e pavor de certos alimentos.

Podemos lembrar aqui da trajetória do abacate. Há algum tempo, essa fruta era considerada um vilão, sendo até mesmo associada a problemas cardiovasculares caso consumida à noite. Entretanto, por conta da sua ação antioxidante, o abacate ganhou o status de herói, principalmente para quem deseja ganhar massa.

Porém, ainda existe uma relutância em consumir o abacate, sendo que ele nunca fez mal a ninguém. De tempos em tempos algum alimento ganha ares de vilania e passam a integrar o seleto grupo de inimigos da saúde, surgindo, assim, uma nova dieta que restringe o consumo desse alimento.

Que tipos de alimentos eu devo comer?

Para que você faça a melhor escolha do que comer no dia a dia, sem terrorismos, é importante entender as diferenças dos alimentos. Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, os alimentos podem ser divididos de acordo com o grau de processamento:

·         Grupo 1: alimentos in-natura – esses alimentos são retirados de plantas ou de animais, ou seja: carnes, verduras, legumes e frutas. Esses alimentos podem ser minimamente processados, não sendo submetidos a processos que adicionem substâncias ao alimento original. Alguns exemplos são arroz, feijão, leite, sucos de frutas naturais (sem adição de açúcar), ervas, farinhas de mandioca, milho e tapioca, entre outros. Massas frescas e secas, feitas apenas com farinha e água, também podem ser categorizadas como in-natura.

·         Grupo 2: ingredientes culinários processados – esses alimentos são usados nas cozinhas de casas e restaurantes e servem, principalmente, para temperar e cozinhar alimentos. Eles geralmente passam por processos de moagem, prensagem e refino. Os mais conhecidos são a manteiga, óleo vegetal, açúcar e sal.

·         Grupo 3: alimentos processados – fabricados por indústrias, esses alimentos recebem adição de sal ou açúcar para que se tornem duráveis ou até mesmo mais palatáveis. Nessa categoria, podemos incluir conservas em salmoura, compotas de frutas, carnes salgadas e defumadas, sardinha e atum em lata, pães e queijos.

·         Grupo 4: alimentos ultraprocessados – são alimentos de formulação industrial que conta com pouco ou nenhum alimento inteiro. Eles contêm aditivos considerados cosméticos, como salsichas, biscoitos, sorvetes, temperos instantâneos, produtos congelados e prontos, refrigerantes entre outros.

Qual a verdade sobre os alimentos prejudiciais à saúde?

De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde, é importante consumir alimentos in-natura ou minimamente processados. Nosso corpo acaba se comunicando melhor com alimentos naturais, já que possuem nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Os ingredientes, principalmente os artificiais, adicionados ao processo de fabricação podem não conversar tão bem com o seu corpo. Entretanto, não significa que você consumir certo alimento uma vez ou outra irá deteriorar a sua saúde.

É necessário mudar o paradigma da relação com a comida e focar na qualidade, não na caloria. Pensando dessa forma, e respeitando os limites e o ritmo do seu corpo, você terá resultados graduais e efetivos.

Logo, não precisa ficar com a consciência pesada por conta daquela torta que você comprou no final de semana. Isso não significa que sua saúde está sendo prejudicada. Você pode consumir esse tipo de alimento com prazer, mas também com moderação.

Hora de priorizar seus alimentos

Para ter uma vida saudável, é importante priorizar os alimentos que conversem com o seu corpo, os que você gosta e já consome normalmente como também os que não fazem parte da sua rotina. Para o metabolismo funcionar de forma correta, é importante ter uma alimentação variada, já que diversos alimentos possuem nutrientes diferentes

Quando você passa a consumir mais alimentos in-natura durante o dia a dia, por conseqüência o consumo de alimentos ultraprocessados irá diminuir. Isso sem que você precise deixar de lado o prazer de comer.

Com essas mudanças, você sentirá um maior equilíbrio do seu corpo, tendo mais consciência, saúde e qualidade de vida.

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